quinta-feira, 18 de julho de 2013

Rastreamento e monitoramento: uma análise do mercado

Mudança de cultura das empresas brasileiras, que passam a enxergar as soluções como forma de reduzir custos, bem como a obrigatoriedade da utilização de rastreadores a partir de dezembro tendem a impulsionar ainda mais os segmentos nos próximos anos.


Decretada a Resolução 245 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito, de 27 de julho de 2007, que todos os veículos novos, produzidos no país ou importados, somente poderão ser comercializados quando equipados com dispositivo antifurto, que deverá ser dotado de sistema que possibilite o bloqueio e o rastreamento do veículo.

Criada para atender à Lei Complementar 121, que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, a Resolução 245 prevê que a partir de dezembro deste ano 100% da frota de veículos novos no Brasil sairá de fábrica com o dispositivo instalado. Com isso, as empresas que desenvolvem soluções de rastreamento e monitoramento estão animadas com as perspectivas do mercado para os próximos anos.

Contudo, não é apenas ao redor da Resolução que giram as expectativas dos representantes dos setores. De acordo com eles, o mercado tem crescido e tende a continuar crescendo, também, por conta dos altos índices de roubos de cargas, que aumentam ano a ano, fazendo com que as empresas de logística e transporte optem por adotar sistemas de rastreamento e monitoramento visando à diminuição das perdas desta natureza.

Outro aspecto que torna o mercado ainda mais promissor, segundo as empresas, é a mudança de cultura por parte dos transportadores e Operadores Logísticos, que de uns tempos para cá passaram a perceber que a telemetria é uma tecnologia que pode agregar inúmeros benefícios, como aumento de produtividade e a redução de custos, por proporcionar um rígido controle sobre tudo o que envolve as operações.

A seguir, a Logweb dá a palavra às principais empresas do mercado brasileiro de rastreamento e monitoramento, que abordam os temas citados acima com mais profundidade, além de comentarem o cenário atual e as perspectivas do segmento. No final da matéria estão informações acerca dos produtos e serviços e novidades apresentadas pelas empresas do setor.

Cenário atual

Fazendo uma análise do setor, Sandro M. Aquere, diretor de desenvolvimento e novos negócios do Grupo GV Risco (Fone: 11 5097.3950), explica que atualmente o mercado pode ser dividido em quatro tipos de tecnologia: os rastreadores veiculares, que originalmente foram introduzidos para segurança do veículo e hoje servem como apoio à recuperação em eventos de roubo; os rastreadores veiculares com ênfase na logística e telemetria dos veículos; os rastreadores que unificam as funções de segurança, logística e telemetria; e os localizadores móveis, com o principal objetivo de apoio ao rastreador principal em mercadorias de alta procura ou em solução à logística.

Indo por outro caminho, Paulo Rodrigues Lauand, presidente da Autosat (Fone: 11 3616.1633), lembra que o setor tem se desenvolvido muito nos últimos 15 anos. Ele informa que, no segmento de consumo, o que se observa são empresas atuando com produtos muito simples, desenhados para uso em veículos de passeio, alguns destes importados de países do Oriente. Por outro lado, na utilização profissional, há empresas de alta tecnologia bem estruturadas e com soluções completas.
Outra constatação de Lauand acerca do cenário atual é que houve um enxugamento do mercado com aquisições continuadas, efetuadas por uma empresa do setor que absorveu diversas operações. “Tínhamos cerca de uma dúzia de empresas atuando neste segmento há três anos e hoje temos apenas quatro ou cinco com capacitação tecnológica para sustentar o avanço das demandas do mercado usuário. As empresas restantes ou foram desativadas ou foram incorporadas por outras operações maiores”, analisa.

De fato, Roberto Nakamura, gerente comercial nacional da SIM – Sistema Integrado de Monitoramento, Veicular, Patrimonial e Pessoal (Fone: 11 2199.0700), lembra que os principais players atualmente são responsáveis por aproximadamente 65% do mercado de AVL – Localização Automática de Veículos no segmento de transmissão de dados via rede de telefonia celular.

Por sua vez, o gerente de marketing e comunicação da Zatix (Fone: 11 4689.8555), Alexandre Cifarelli, destaca que o mercado de rastreamento e monitoramento de veículos no país teve o seu foco de desenvolvimento muito voltado à segurança, prevenção e localização de veículos frente ao roubo. De acordo com ele, dentro desta abordagem, o país dispõe de soluções altamente avançadas frente a outros mercados do mundo.

No entanto, segundo ele, a inovação agora caminha para as soluções envolvendo a telemetria, que utiliza o rastreador como um meio de comunicação para as mais diversas informações sobre o veículo e de interesse para a gestão de uma frota, permitindo, assim, a otimização do seu uso, redução de custos com manutenção, acidentes e combustível, entre outras diversas aplicações possíveis.

O mercado está em plena transformação, também segundo Rigoberto Costa, diretor de produtos e marketing da Sascar (Fone: 03007896004). Ele ressalta que o rastreamento não consiste mais simplesmente na localização e no bloqueio do veículo, já que existem diversas novas funcionalidades para melhoria de gestão e produtividade, controle de custos e aperfeiçoamento da dirigibilidade.

Ele destaca, também, que novas tecnologias, como a telemetria, estão surgindo constantemente, tanto para os dispositivos embarcados, como em termos de software, que agora somam ao rastreamento e monitoramento novos aplicativos para entretenimento e gestão de informações do veículo ou da frota – “a oferta atual de soluções de rastreamento é extremamente diversificada e envolve hardwares e softwares com diversos recursos, características e aplicações”, complementa Décio Segreto Junior, diretor geral da Panorama (Fone: 12 8192.1300).

Ainda de acordo com Costa, da Sascar, estas tecnologias adicionam funcionalidades que permitem interação entre diferentes veículos e com outros locais no mundo exterior para obter informações sobre condições das estradas, tráfego, etc.

Oswaldo Oggiam Junior, diretor geral de rastreamento da Suhai (Fone 11 3058.3350), é outro a enfatizar que, hoje, o mercado solicita serviços que demonstrem melhores aspectos, como comportamento, identificação e dirigibilidade do motorista, na questão de telemetria.

“Os embarcadores, donos das cargas, estão preocupados com os tempos e movimentos e as informações gerenciais que lhes permitam otimizar o uso da frota, reduzir o risco de acidentes e melhorar a eficiência da sua cadeia de valores”, explica Gilson Souza da Silva, diretor técnico e de operações da Carrierweb (Fone: 21 2127.8685).

Para François Barnier, presidente da Tracker do Brasil (Fone: 0800117172), atualmente o mercado está muito bem servido de soluções para rastreamento e monitoramento de veículos. Contudo, ele alerta que antes de efetuar a compra, o usuário precisa identificar qual é a sua necessidade, já que para cada uma existe um produto que é mais eficaz.

Um exemplo disso – segundo Barnier – é a necessidade que alguns consumidores têm de proteger suas frotas contra roubo ou furto. “Para este fim, produtos baseados na radiofrequência são mais eficazes, já que possibilitam a localização de um caminhão mesmo em lugares fechados, como túneis, garagens e subsolos. Caso o desejo do cliente seja monitorar e gerenciar uma frota, o GPS e o GPRS são as tecnologias mais adequadas, pois possibilitam uma infinidade de soluções, além da visualização em mapa”, explica.

Avelino Rocha Neto, diretor comercial da Autocargo (Fone: 08006003800), alerta que com aproximadamente 500 empresas de rastreamento de veículos no Brasil, sendo que menos de 60 delas são certificadas pelo CESVI, fica a importante recomendação da necessidade de maior cuidado por parte dos contratantes deste tipo de serviço.

Ele diz que, com o advento do GPRS no início da década, houve uma redução dos custos dos equipamentos GPS, o que viabilizou o acesso à tecnologia. Entretanto, enfatiza que menores preços nem sempre se traduzem em melhores serviços ou equipamentos mais confiáveis.

Fabiano Luis Rogatto, diretor da Omniloc (Fone: 19 3813.3412), também lamenta o fato de haver empresas aventureiras que entram no mercado com preços abaixo dos praticados e confundem a cabeça dos clientes. “Infelizmente ainda nos deparamos com empresas vendendo bloqueadores passando por rastreadores, o que é ruim para o segmento, pois o cliente acaba fazendo um mau julgamento das empresas que oferecem um trabalho sério em razão desse tipo de comercialização”, explica.

“Uma dica que posso dar ao leitor é que faça uma boa análise do produto e da empresa que o está oferecendo, sobretudo sobre a área de pós-vendas e, se possível, peça referências para outros clientes”, completa Rogatto.

Claudinei Carrilho Garcia, diretor técnico da Lock System do Brasil (Fone: 11 3683.4513), também comenta que, com a chegada da tecnologia GSM de baixo custo e a abrangência cada vez maior das operadoras de telefonia celular, as transportadoras estão aderindo aos produtos de rastreamento e confiando que eles auxiliarão na logística de entrega e otimizarão tempo para novos clientes.

Para ele, o setor de rastreamento e monitoramento no Brasil pode ser apontado como um mercado em expansão, considerando que aproximadamente 60% ou 70% da frota nacional ainda não tem este tipo de tecnologia instalada.

Por sua vez, Claudio Roberto de Carvalho Tavares, diretor executivo da Commandersat (Fone: 67 3421.3421), avalia que o setor está cheio de inovações tecnológicas e com redução de custos na aquisição dos rastreadores, pois com a Resolução 245 entraram novos fabricantes no mercado. “As empresas estão se capacitando para assumir este grande mercado que está se avizinhando”, comenta.
 

Mercado interno

No entendimento de Gilberto Mauro, diretor da Villagro (Fone: 19 3112.0651), o grande fator que tem impulsionado o mercado interno é a mudança da visão dos clientes, que passaram a buscar soluções de ordem logística, enxergando as tecnologias de rastreamento como ferramentas que objetivam aumento de produtividade e resultados. “Até pouco tempo atrás, a necessidade estava baseada em exigências de apólices de seguros e embarcadores, por conta da carga transportada”, explica.
Já Nakamura, da SIM, comenta que cada vez mais as empresas que trabalham com logística vêm procurando o serviço de rastreamento para contribuir no gerenciamento de risco. Fatores como recuperação de veículos roubados e controle de frotas utilizando a integração das tecnologias GSM e GPS são atrativos que impulsionam o uso de sistemas de rastreamento e monitoramento, de acordo com ele.

Segundo Rocha Neto, da Autocargo, a conscientização das empresas de que o rastreador pode e deve ser uma ferramenta de gestão, objetivando maior otimização dos recursos tanto materiais, quanto humanos, é um forte propulsor do mercado. “No segmento de cargas, obviamente, as exigências das seguradoras e gerenciadoras de risco determinam a obrigatoriedade deste tipo de equipamento, dependendo de sua aplicação ou projeto”, acrescenta.

Rogatto, da Omniloc, também é partidário da constatação de que atualmente as empresas buscam no rastreamento uma ferramenta de trabalho para auxiliar em logística, redução de custo e otimização de frota. Ele comenta que o rastreador deixou de ser uma ferramenta apenas de segurança para ser uma ferramenta de trabalho essencial para o mercado de transportes.

Para Garcia, da Lock System, o auxílio na recuperação de cargas e veículos roubados, bem como o controle logístico de frota são pontos fundamentais para promover a utilização dos sistemas de rastreamento e monitoramento no Brasil.

Do ponto de vista de Barnier, da Tracker, além de soluções cada vez mais customizadas, outro fator que impulsionará o mercado interno será a Resolução 245, um fato marcante que promoverá um grande crescimento de todo o segmento de rastreamento e monitoramento de veículos.

De fato, para Silva, da Carrierweb (Fone: 21 2127.8685), o que realmente impulsionará a utilização de tecnologias de rastreamento e monitoramento no Brasil será a nova resolução do Contran. Ainda assim, ele enfatiza que eficiência e performance também são requisitos que fazem a diferença para os embarcadores e para as grandes frotas.

Além da Resolução 245, Costa, da Sascar, diz que hoje existe uma maior demanda das seguradoras pela instalação de sistemas de rastreamento e monitoramento nos veículos segurados, bem como crescente interesse das empresas de logística e transporte, provavelmente motivadas pelo crescimento do número de roubos de cargas registrado em 2009.

De encontro a isso, Cifarelli, da Zatix, diz que o mercado está em franca expansão e deve continuar assim devido às novas tecnologias, ao aumento da frota e à queda nos preços dos produtos e serviços, que estão ficando cada vez mais acessíveis aos consumidores.

Ele entende que seja com objetivo de segurança, controle, gerenciamento de frotas ou redução de custos operacionais, a expansão do mercado é eminente e mostra a consolidação do setor, que conta com consumidores cada vez mais bem informados. “Integramos um mercado relativamente novo e acreditamos que, quanto mais informações as pessoas tiverem sobre o setor, em especial os benefícios, mais evolução terá o nosso mercado”, comenta.

Segreto Junior, da Panorama, diz que fatores como necessidade de convergência e velocidade de informação impulsionam o mercado de rastreamento e monitoramento. “Temos certeza de que a integração de novas e diversificadas tecnologias darão sustentabilidade aos nossos negócios”, afirma.

Novas aplicações

Barnier, da Tracker, acredita que num futuro não muito distante será possível analisar os hábitos de condução dos motoristas buscando a prevenção no consumo de peças, pneus e combustíveis, entre outros. Isso, segundo ele, ajudará os donos de frotas a rentabilizar ainda mais os negócios.

Também perguntado sobre as novas aplicações das tecnologias de monitoramento e rastreamento, Mauro, da Villagro, destaca duas: força de vendas e despacho de serviços externos. Já Segreto Junior, da Panorama, aponta a integração total entre todas as pontas atuantes no segmento logístico das cadeias produtivas.
Rocha Neto, da Autocargo, acredita que a busca de funcionalidades de prevenção de acidentes e controles cada vez mais amigáveis e aperfeiçoados para melhor controle da utilização dos veículos são fortes tendências do mercado de rastreamento e monitoramento.

Por sua vez, Tavares, da Commandersat, cita a utilização simultânea de rastreadores pessoais e portáteis como uma aplicação recente. Os portáteis funcionam como segunda opção, instalados diretamente nas cargas. “As mais novas aplicações para monitoramento e rastreamento são os rastreadores portáteis para pessoas, notebooks, cargas em movimento, etc. São aparelhos de grande autonomia de bateria e de tamanho reduzido”, acrescenta Rogatto, da Omniloc, para quem é uma modalidade que tende a crescer por ser mais ágil e simples de utilizar, já que não necessita de instalação.

Já Aquere, do Grupo GV Risco, entende que duas aplicações podem ser consideradas realmente novas: a telemetria e a gestão da viagem com o intuito de prevenção de acidentes, fator este que preocupa as grandes organizações por poder causar impacto ambiental e de imagem. “As aplicações de logística já estão incorporadas ao negócio”, salienta.

Como novas aplicações, Silva, da Carrierweb, diz que a empresa aposta nos módulos de gestão da performance do veículo, de controle dos dispositivos de refrigeração das cargas, bem como nos módulos gráficos de gestão da frota que instrumentalizam os frotistas e embarcadores com ferramentas de gestão em tempo real, além do módulo de navegação, que otimiza percursos, tempo e movimentos.

Enquanto isso, Lauand, da Autosat, entende que cada vez mais as tecnologias de rastreamento vão se integrar às tecnologias dos veículos. De acordo com ele, equipamentos com acesso ao CANBUS dos veículos serão cada vez mais utilizados e poderão trazer informações importantes para os usuários.

Além disso, Lauand não acredita em soluções isoladas de telemetria e aponta que os fabricantes de veículos estão muito avançados nesse sentido, e a tendência mundial é utilizar as plataformas por eles desenvolvidas conectando apenas os equipamentos de rastreamento para captar as informações necessárias ao controle de uso dos carros.

Cifarelli, da Zatix, é outro a destacar a telemetria como uma recente aplicação de destaque. “A Telemetria Omnilink, por exemplo, se baseia em um sistema embarcado de terceira geração, agregando rastreamento, segurança e telemetria em um só equipamento, o que reduz os custos de implantação e permite uma gestão avançada de toda a operação de transportes.”

A utilização do estabelecimento prévio de uma cerca eletrônica para controle da frota é uma aplicação destacada por Nakamura, da SIM. Segundo ele, a tecnologia consiste em estabelecer um trajeto ou área por onde o veículo tem permissão para trafegar. Assim, o cliente é comunicado por e-mail, caso o veículo saia da área demarcada. “Além disso, o frotista tem acesso ao relatório de posições, relatório por velocidades, relatórios estatísticos, mapa com foto de satélite e visão global da frota”, acrescenta. 
 

Perspectivas

Na visão de Cifarelli, da Zatix, o mercado brasileiro, apesar de estar evoluindo nos últimos anos, ainda não está maduro e oferece muito espaço para crescimento, se comparado a países com as mesmas características e estatísticas, por exemplo, de roubo, como é o caso da África do Sul, onde o setor de rastreamento e monitoramento de veículos atinge quase 15% do total de veículos que circulam no país – enquanto no Brasil esse índice é de 1,5%.

Para Silva, da Carrierweb, o setor tende a se dividir em dois: o de monitoramento por si só, devido à aplicação das resoluções 245 e 212 do Contran, e o de logística aplicada, no qual embarcadores e frotistas se preocupam com soluções personalizadas e de acordo com o seu perfil de atuação. “É neste mercado qualitativo que a Carrierweb se situa”, conta.

Aquere, do Grupo GV Risco, explica que o mercado de monitoramento acompanha o crescimento da venda de automóveis e, ao que tudo indica, deve continuar em elevação nos próximos anos. No que diz respeito aos rastreadores, ele entende que a necessidade de segurança e aumento da produtividade da frota, aliados à queda de preços pela oferta de mercado, demonstram uma crescente no consumo destes equipamentos, uma vez que a característica principal do transporte no Brasil é rodoviária.

Enquanto isso, Nakamura, da SIM, acredita que com a entrada em vigor da Resolução 245, o preço dos rastreadores para os veículos seminovos pode sofrer uma considerável redução. “O Brasil possui hoje cerca de 1,4 milhão de veículos equipados com rastreadores. Esta base foi construída em 15 anos de mercado. Com a norma, a tendência é de que a cada ano entrem em serviço mais de 1 milhão de novos veículos que serão ativados”, argumenta.

Costa, da Sascar, também comenta que, por conta da Resolução 245, só em 2011 mais de 3 milhões de novos veículos utilizarão sistemas de rastreamento. “Para se ter uma ideia do potencial de mercado, hoje estimamos que 1,6 milhões de veículos têm rastreadores instalados por aproximadamente 300 empresas que disputam o setor. Portanto, o volume de veículos utilizando-se do serviço de rastreamento poderá crescer substancialmente nos próximos anos, trazendo um novo nível de exigência na prestação deste serviço, o que naturalmente levará a uma consolidação e ajuste no setor”, analisa.

Por sua vez, Barnier, da Tracker, destaca que as expectativas são grandes, já que o mercado, de maneira geral, vem buscando soluções cada vez mais customizadas que visam não somente rastrear e monitorar frotas, como também rentabilizar a operação.

No entendimento de Rocha Neto, da Autocargo, a influência das ações governamentais é que poderá determinar o maior ou menor crescimento deste mercado com o foco na segurança. “Uma vez que a atuação do Autocargo se dá em relação ao mercado corporativo com foco orientado para a redução de custos e o ganho de produtividade, sem desconsiderar o aspecto segurança, inerente a qualquer solução de rastreamento, estimamos crescer 25% em 2010 com relação a 2009”, analisa e projeta.

Rogatto, da Omniloc, aponta que tem boas perspectivas porque se trata de um mercado crescente e com tecnologias hoje desenvolvidas para vários ramos de atuação. Ele conta que a empresa pretende abrir novas filiais em 2011 e dobrar a quantidade de equipamentos comercializados, explorando as regiões Norte e Nordeste do país, onde não atua até então.

Fonte; http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/24078/rastreamento-e-monitoramento-uma-analise-do-mercado/

Nenhum comentário:

Postar um comentário