quinta-feira, 18 de julho de 2013

Empresas de Multinível – Como escolher uma boa companhia?

Empresas de Multinível – Como escolher uma boa companhia para investir em seu futuro financeiro?
Atualmente, diante do surgimento de diversas empresas de multinível, se torna cada vez mais importante o olhar consciente e crítico das pessoas que desejam se tornar profissionais de marketing de rede. Está cada vez mais difícil distinguir o joio do trigo não é mesmo?
O principal objetivo de nosso artigo é que você sendo uma pessoa que deseja iniciar neste mercado de marketing de rede, que é considerado pelas grandes personalidades de finanças como Lair Ribeiro, Robert Kiyosaki, Max Gehringer dentre outras pessoas de renome neste tipo de mercado como a melhor opção de negócio para quem não possui um capital elevado, é que você possa fazer uma escolha consciente, baseada em suas necessidades financeiras, seus principais gostos, que tipo de mercado tem interesse em atuar e etc.
Empresas de multinível - como fazer a melhor escolhaA seguir, iremos analisar alguns pontos importantes, para que você não caia em falcatruas no mercado. Hoje em dia temos muitos casos de empresas que se passam por oportunidades de marketing, quando na verdade são belos esquemas em pirâmides disfarçados, com a única pretensão de tomar o seu dinheiro.
Então, vamos definir claramente estes pontos, para que você não perca sua credibilidade, seu tempo, e principalmente seu dinheiro:
1. A empresa de multinível possui CNPJ, uma sede fixa de fácil acesso e telefones para contato?
Este é um das pesquisas mais básicas e iniciais que você deve realizar caso queira se filiar a uma determinada companhia. Como pode apostar sua credibilidade, seu tempo e seu dinheiro em uma coisa que nem mesmo existe?
R.: Sim. CNPJ: 01.029.712/0001-04; Sede: R. Voluntário João dos Santos, nº 1663, Vila Teller, Indaiatuba/SP; Telefones: SP - (11) 2626-7610 / RJ - (21) 3005-3145 / RS - (51) 2626-5741 / BA - (71) 2626-1037 / PA - (91) 4040-4412 / PR - (41) 2626-1269 / MG - (31) 2626-1379 / DF - (61) 2626-1347 / PE - (81) 2626-1528 / atendimento@bbom.com.br
2. A empresa está em dia com suas obrigações com o governo, instituições financeiras, clientes e parceiros?
Faça uma pesquisa sobre como se encontra a empresa hoje no mercado. Você possui umas das ferramentas mais potentes e exclusivas do planeta, a internet. Hoje a partir de um único clique você pode encontrar o que quiser neste mundo virtual. Pesquise sobre a empresa de multinível que lhe interessa, através de seus fornecedores, clientes e parceiros em potenciais, ligue para esses locais, pergunte, você precisa de informações claras se realmente a empresa cumpre o que promete. Entre no site da receita federal, veja se a empresa está com as suas obrigações em dia. Mas muito cuidado com as fontes de pesquisa que utiliza, pois lembre-se que ninguém taca pedra em pipa que está no chão, se a pipa está lá no alto, a tendência do pessoal é realmente tacar pedras. Verifique se as informações obtidas são realmente verídicas e possuem embasamento!
3. Qual é a estrutura da sede da empresa?
Imagine só você apresentando o conceito da empresa, e quando chega na hora de dizer ao seu cliente ou prospecto sobre a empresa, ela se encontra em um fundo de quintal?
A empresa deve ter uma sede que suporte a demanda do produto e que tenha uma alta tecnologia envolvida na produção de suas matérias primas. Isto é essencial!
4. A empresa de multinível possui parceiros de renome apoiando o projeto, ou é uma carreira solo?
Se a empresa que você pesquisa possui o apoio de diversas outras empresas de renome, que atuam na produção, marketing, divulgação do produto, ou simplesmente porque apoiam o projeto, isto já é um grande diferencial para você se filiar!
5. A empresa possui prêmios, é citada pelas fontes de mídia competentes como um bom investimento ou negócio?
Este é um fator muito importante que não costumamos ver com frequência no mercado. Se alguma instituição de renome, ou varias estão dizendo que o retorno financeiro é consistente, com certeza deverá ser verdade!
6. Qual é o tipo de produto que a empresa comercializa?
Dê preferência para empresas que trabalham com produtos de consumo, ou que exista um produto ou serviço prestado que deve ser realizado o pagamento de mensalidades pelo seu uso. Não se associe a empresas que comercializam computadores, impressoras, máquinas de lavar, ou seja, produtos que você terá sempre que arrumar novos clientes. Dê preferência para produtos “consumíveis” ou que exista alguma mensalidade pela prestação dos serviços pela companhia. Isto diminuirá boa parte de sua “carga de trabalho” para REALMENTE ganhar muito dinheiro!
R.: Serviço de rastreamento e monitoramento veicular. Mensalidade de R$80,00. Em breve novos produtos com consumo mensal também.
7. O produto que a empresa comercializa – Existe uma grande procura/necessidade no mercado?
De que adianta ter um excelente produto no mercado, mais que o seu uso não agrega nenhum benefício de valor aos seus clientes?
Imagine um desentortador de bananas que por mais eficaz que seja, para que uma pessoa investiria seu dinheiro e tempo em usá-lo?
8. O produto possuí características inovadoras? É único no mercado?
Se você possuir um produto realmente inovador, que não exista nada parecido no mercado, pode ter certeza que já é meio caminho andado para o seu sucesso!
R.: Trabalha com comodato dos rastreadores, é certificada pela ANATEL e possui produtos únicos.
9. O plano de marketing que a empresa de multinível oferece aos seus membros vale realmente a pena?
Hoje existem diversas opções de planos no mercado que atendem as mais diversas categorias. Sugiro a você que procure por empresas que ofereçam o plano binário por diversos motivos. O principal é que você também ganhará dinheiro pelo que seu patrocinador produz, pelo efetivamente do “transbordamento”. Ou seja, nos planos binários a regra a seguir não funciona, ele é justo: Os primeiros ganham muito dinheiro, os que entram depois acabam pagando a conta. Será que vale a pena investir seu trabalho em um projeto que lhe dará uma grande renda, se você tiver que se matar de recrutar e vender o produto?
10. A taxa de consumo mensal que você deverá realizar nesta empresa, para que tenha acesso aos seus bônus cabe em seu orçamento inicial?
Os seus primeiros noventa dias iniciais serão os mais difíceis. Marketing Multinível não é um esquema fique rico em 30 dias, é um negócio lucrativo a médio e longo prazo. Portanto fuja de companhias que você deve comprar um alto valor em produtos, ou pagar altas taxas mensais para estar qualificado a receber os bônus. Você provavelmente não ficará milionário em 30 dias. Este valor deve estar dentro de seu orçamento atual!
R.: Taxa mensal de R$80,00 que pode ser descontada diretamente de seu bônus de comodato.
Se você seguir estes dez passos na avaliação da empresa de multinível que escolher, e ela lhe atender a pelo menos 70% destes tópicos, pode ter certeza que possui grandes chances de realmente alcançar a liberdade financeira com seu projeto!
Afinal, você merece e deve escolher as melhores do mercado, para apostar seu tempo e sua credibilidade!
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Sucesso a você!
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Rastreamento e monitoramento: uma análise do mercado

Mudança de cultura das empresas brasileiras, que passam a enxergar as soluções como forma de reduzir custos, bem como a obrigatoriedade da utilização de rastreadores a partir de dezembro tendem a impulsionar ainda mais os segmentos nos próximos anos.


Decretada a Resolução 245 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito, de 27 de julho de 2007, que todos os veículos novos, produzidos no país ou importados, somente poderão ser comercializados quando equipados com dispositivo antifurto, que deverá ser dotado de sistema que possibilite o bloqueio e o rastreamento do veículo.

Criada para atender à Lei Complementar 121, que criou o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, a Resolução 245 prevê que a partir de dezembro deste ano 100% da frota de veículos novos no Brasil sairá de fábrica com o dispositivo instalado. Com isso, as empresas que desenvolvem soluções de rastreamento e monitoramento estão animadas com as perspectivas do mercado para os próximos anos.

Contudo, não é apenas ao redor da Resolução que giram as expectativas dos representantes dos setores. De acordo com eles, o mercado tem crescido e tende a continuar crescendo, também, por conta dos altos índices de roubos de cargas, que aumentam ano a ano, fazendo com que as empresas de logística e transporte optem por adotar sistemas de rastreamento e monitoramento visando à diminuição das perdas desta natureza.

Outro aspecto que torna o mercado ainda mais promissor, segundo as empresas, é a mudança de cultura por parte dos transportadores e Operadores Logísticos, que de uns tempos para cá passaram a perceber que a telemetria é uma tecnologia que pode agregar inúmeros benefícios, como aumento de produtividade e a redução de custos, por proporcionar um rígido controle sobre tudo o que envolve as operações.

A seguir, a Logweb dá a palavra às principais empresas do mercado brasileiro de rastreamento e monitoramento, que abordam os temas citados acima com mais profundidade, além de comentarem o cenário atual e as perspectivas do segmento. No final da matéria estão informações acerca dos produtos e serviços e novidades apresentadas pelas empresas do setor.

Cenário atual

Fazendo uma análise do setor, Sandro M. Aquere, diretor de desenvolvimento e novos negócios do Grupo GV Risco (Fone: 11 5097.3950), explica que atualmente o mercado pode ser dividido em quatro tipos de tecnologia: os rastreadores veiculares, que originalmente foram introduzidos para segurança do veículo e hoje servem como apoio à recuperação em eventos de roubo; os rastreadores veiculares com ênfase na logística e telemetria dos veículos; os rastreadores que unificam as funções de segurança, logística e telemetria; e os localizadores móveis, com o principal objetivo de apoio ao rastreador principal em mercadorias de alta procura ou em solução à logística.

Indo por outro caminho, Paulo Rodrigues Lauand, presidente da Autosat (Fone: 11 3616.1633), lembra que o setor tem se desenvolvido muito nos últimos 15 anos. Ele informa que, no segmento de consumo, o que se observa são empresas atuando com produtos muito simples, desenhados para uso em veículos de passeio, alguns destes importados de países do Oriente. Por outro lado, na utilização profissional, há empresas de alta tecnologia bem estruturadas e com soluções completas.
Outra constatação de Lauand acerca do cenário atual é que houve um enxugamento do mercado com aquisições continuadas, efetuadas por uma empresa do setor que absorveu diversas operações. “Tínhamos cerca de uma dúzia de empresas atuando neste segmento há três anos e hoje temos apenas quatro ou cinco com capacitação tecnológica para sustentar o avanço das demandas do mercado usuário. As empresas restantes ou foram desativadas ou foram incorporadas por outras operações maiores”, analisa.

De fato, Roberto Nakamura, gerente comercial nacional da SIM – Sistema Integrado de Monitoramento, Veicular, Patrimonial e Pessoal (Fone: 11 2199.0700), lembra que os principais players atualmente são responsáveis por aproximadamente 65% do mercado de AVL – Localização Automática de Veículos no segmento de transmissão de dados via rede de telefonia celular.

Por sua vez, o gerente de marketing e comunicação da Zatix (Fone: 11 4689.8555), Alexandre Cifarelli, destaca que o mercado de rastreamento e monitoramento de veículos no país teve o seu foco de desenvolvimento muito voltado à segurança, prevenção e localização de veículos frente ao roubo. De acordo com ele, dentro desta abordagem, o país dispõe de soluções altamente avançadas frente a outros mercados do mundo.

No entanto, segundo ele, a inovação agora caminha para as soluções envolvendo a telemetria, que utiliza o rastreador como um meio de comunicação para as mais diversas informações sobre o veículo e de interesse para a gestão de uma frota, permitindo, assim, a otimização do seu uso, redução de custos com manutenção, acidentes e combustível, entre outras diversas aplicações possíveis.

O mercado está em plena transformação, também segundo Rigoberto Costa, diretor de produtos e marketing da Sascar (Fone: 03007896004). Ele ressalta que o rastreamento não consiste mais simplesmente na localização e no bloqueio do veículo, já que existem diversas novas funcionalidades para melhoria de gestão e produtividade, controle de custos e aperfeiçoamento da dirigibilidade.

Ele destaca, também, que novas tecnologias, como a telemetria, estão surgindo constantemente, tanto para os dispositivos embarcados, como em termos de software, que agora somam ao rastreamento e monitoramento novos aplicativos para entretenimento e gestão de informações do veículo ou da frota – “a oferta atual de soluções de rastreamento é extremamente diversificada e envolve hardwares e softwares com diversos recursos, características e aplicações”, complementa Décio Segreto Junior, diretor geral da Panorama (Fone: 12 8192.1300).

Ainda de acordo com Costa, da Sascar, estas tecnologias adicionam funcionalidades que permitem interação entre diferentes veículos e com outros locais no mundo exterior para obter informações sobre condições das estradas, tráfego, etc.

Oswaldo Oggiam Junior, diretor geral de rastreamento da Suhai (Fone 11 3058.3350), é outro a enfatizar que, hoje, o mercado solicita serviços que demonstrem melhores aspectos, como comportamento, identificação e dirigibilidade do motorista, na questão de telemetria.

“Os embarcadores, donos das cargas, estão preocupados com os tempos e movimentos e as informações gerenciais que lhes permitam otimizar o uso da frota, reduzir o risco de acidentes e melhorar a eficiência da sua cadeia de valores”, explica Gilson Souza da Silva, diretor técnico e de operações da Carrierweb (Fone: 21 2127.8685).

Para François Barnier, presidente da Tracker do Brasil (Fone: 0800117172), atualmente o mercado está muito bem servido de soluções para rastreamento e monitoramento de veículos. Contudo, ele alerta que antes de efetuar a compra, o usuário precisa identificar qual é a sua necessidade, já que para cada uma existe um produto que é mais eficaz.

Um exemplo disso – segundo Barnier – é a necessidade que alguns consumidores têm de proteger suas frotas contra roubo ou furto. “Para este fim, produtos baseados na radiofrequência são mais eficazes, já que possibilitam a localização de um caminhão mesmo em lugares fechados, como túneis, garagens e subsolos. Caso o desejo do cliente seja monitorar e gerenciar uma frota, o GPS e o GPRS são as tecnologias mais adequadas, pois possibilitam uma infinidade de soluções, além da visualização em mapa”, explica.

Avelino Rocha Neto, diretor comercial da Autocargo (Fone: 08006003800), alerta que com aproximadamente 500 empresas de rastreamento de veículos no Brasil, sendo que menos de 60 delas são certificadas pelo CESVI, fica a importante recomendação da necessidade de maior cuidado por parte dos contratantes deste tipo de serviço.

Ele diz que, com o advento do GPRS no início da década, houve uma redução dos custos dos equipamentos GPS, o que viabilizou o acesso à tecnologia. Entretanto, enfatiza que menores preços nem sempre se traduzem em melhores serviços ou equipamentos mais confiáveis.

Fabiano Luis Rogatto, diretor da Omniloc (Fone: 19 3813.3412), também lamenta o fato de haver empresas aventureiras que entram no mercado com preços abaixo dos praticados e confundem a cabeça dos clientes. “Infelizmente ainda nos deparamos com empresas vendendo bloqueadores passando por rastreadores, o que é ruim para o segmento, pois o cliente acaba fazendo um mau julgamento das empresas que oferecem um trabalho sério em razão desse tipo de comercialização”, explica.

“Uma dica que posso dar ao leitor é que faça uma boa análise do produto e da empresa que o está oferecendo, sobretudo sobre a área de pós-vendas e, se possível, peça referências para outros clientes”, completa Rogatto.

Claudinei Carrilho Garcia, diretor técnico da Lock System do Brasil (Fone: 11 3683.4513), também comenta que, com a chegada da tecnologia GSM de baixo custo e a abrangência cada vez maior das operadoras de telefonia celular, as transportadoras estão aderindo aos produtos de rastreamento e confiando que eles auxiliarão na logística de entrega e otimizarão tempo para novos clientes.

Para ele, o setor de rastreamento e monitoramento no Brasil pode ser apontado como um mercado em expansão, considerando que aproximadamente 60% ou 70% da frota nacional ainda não tem este tipo de tecnologia instalada.

Por sua vez, Claudio Roberto de Carvalho Tavares, diretor executivo da Commandersat (Fone: 67 3421.3421), avalia que o setor está cheio de inovações tecnológicas e com redução de custos na aquisição dos rastreadores, pois com a Resolução 245 entraram novos fabricantes no mercado. “As empresas estão se capacitando para assumir este grande mercado que está se avizinhando”, comenta.
 

Mercado interno

No entendimento de Gilberto Mauro, diretor da Villagro (Fone: 19 3112.0651), o grande fator que tem impulsionado o mercado interno é a mudança da visão dos clientes, que passaram a buscar soluções de ordem logística, enxergando as tecnologias de rastreamento como ferramentas que objetivam aumento de produtividade e resultados. “Até pouco tempo atrás, a necessidade estava baseada em exigências de apólices de seguros e embarcadores, por conta da carga transportada”, explica.
Já Nakamura, da SIM, comenta que cada vez mais as empresas que trabalham com logística vêm procurando o serviço de rastreamento para contribuir no gerenciamento de risco. Fatores como recuperação de veículos roubados e controle de frotas utilizando a integração das tecnologias GSM e GPS são atrativos que impulsionam o uso de sistemas de rastreamento e monitoramento, de acordo com ele.

Segundo Rocha Neto, da Autocargo, a conscientização das empresas de que o rastreador pode e deve ser uma ferramenta de gestão, objetivando maior otimização dos recursos tanto materiais, quanto humanos, é um forte propulsor do mercado. “No segmento de cargas, obviamente, as exigências das seguradoras e gerenciadoras de risco determinam a obrigatoriedade deste tipo de equipamento, dependendo de sua aplicação ou projeto”, acrescenta.

Rogatto, da Omniloc, também é partidário da constatação de que atualmente as empresas buscam no rastreamento uma ferramenta de trabalho para auxiliar em logística, redução de custo e otimização de frota. Ele comenta que o rastreador deixou de ser uma ferramenta apenas de segurança para ser uma ferramenta de trabalho essencial para o mercado de transportes.

Para Garcia, da Lock System, o auxílio na recuperação de cargas e veículos roubados, bem como o controle logístico de frota são pontos fundamentais para promover a utilização dos sistemas de rastreamento e monitoramento no Brasil.

Do ponto de vista de Barnier, da Tracker, além de soluções cada vez mais customizadas, outro fator que impulsionará o mercado interno será a Resolução 245, um fato marcante que promoverá um grande crescimento de todo o segmento de rastreamento e monitoramento de veículos.

De fato, para Silva, da Carrierweb (Fone: 21 2127.8685), o que realmente impulsionará a utilização de tecnologias de rastreamento e monitoramento no Brasil será a nova resolução do Contran. Ainda assim, ele enfatiza que eficiência e performance também são requisitos que fazem a diferença para os embarcadores e para as grandes frotas.

Além da Resolução 245, Costa, da Sascar, diz que hoje existe uma maior demanda das seguradoras pela instalação de sistemas de rastreamento e monitoramento nos veículos segurados, bem como crescente interesse das empresas de logística e transporte, provavelmente motivadas pelo crescimento do número de roubos de cargas registrado em 2009.

De encontro a isso, Cifarelli, da Zatix, diz que o mercado está em franca expansão e deve continuar assim devido às novas tecnologias, ao aumento da frota e à queda nos preços dos produtos e serviços, que estão ficando cada vez mais acessíveis aos consumidores.

Ele entende que seja com objetivo de segurança, controle, gerenciamento de frotas ou redução de custos operacionais, a expansão do mercado é eminente e mostra a consolidação do setor, que conta com consumidores cada vez mais bem informados. “Integramos um mercado relativamente novo e acreditamos que, quanto mais informações as pessoas tiverem sobre o setor, em especial os benefícios, mais evolução terá o nosso mercado”, comenta.

Segreto Junior, da Panorama, diz que fatores como necessidade de convergência e velocidade de informação impulsionam o mercado de rastreamento e monitoramento. “Temos certeza de que a integração de novas e diversificadas tecnologias darão sustentabilidade aos nossos negócios”, afirma.

Novas aplicações

Barnier, da Tracker, acredita que num futuro não muito distante será possível analisar os hábitos de condução dos motoristas buscando a prevenção no consumo de peças, pneus e combustíveis, entre outros. Isso, segundo ele, ajudará os donos de frotas a rentabilizar ainda mais os negócios.

Também perguntado sobre as novas aplicações das tecnologias de monitoramento e rastreamento, Mauro, da Villagro, destaca duas: força de vendas e despacho de serviços externos. Já Segreto Junior, da Panorama, aponta a integração total entre todas as pontas atuantes no segmento logístico das cadeias produtivas.
Rocha Neto, da Autocargo, acredita que a busca de funcionalidades de prevenção de acidentes e controles cada vez mais amigáveis e aperfeiçoados para melhor controle da utilização dos veículos são fortes tendências do mercado de rastreamento e monitoramento.

Por sua vez, Tavares, da Commandersat, cita a utilização simultânea de rastreadores pessoais e portáteis como uma aplicação recente. Os portáteis funcionam como segunda opção, instalados diretamente nas cargas. “As mais novas aplicações para monitoramento e rastreamento são os rastreadores portáteis para pessoas, notebooks, cargas em movimento, etc. São aparelhos de grande autonomia de bateria e de tamanho reduzido”, acrescenta Rogatto, da Omniloc, para quem é uma modalidade que tende a crescer por ser mais ágil e simples de utilizar, já que não necessita de instalação.

Já Aquere, do Grupo GV Risco, entende que duas aplicações podem ser consideradas realmente novas: a telemetria e a gestão da viagem com o intuito de prevenção de acidentes, fator este que preocupa as grandes organizações por poder causar impacto ambiental e de imagem. “As aplicações de logística já estão incorporadas ao negócio”, salienta.

Como novas aplicações, Silva, da Carrierweb, diz que a empresa aposta nos módulos de gestão da performance do veículo, de controle dos dispositivos de refrigeração das cargas, bem como nos módulos gráficos de gestão da frota que instrumentalizam os frotistas e embarcadores com ferramentas de gestão em tempo real, além do módulo de navegação, que otimiza percursos, tempo e movimentos.

Enquanto isso, Lauand, da Autosat, entende que cada vez mais as tecnologias de rastreamento vão se integrar às tecnologias dos veículos. De acordo com ele, equipamentos com acesso ao CANBUS dos veículos serão cada vez mais utilizados e poderão trazer informações importantes para os usuários.

Além disso, Lauand não acredita em soluções isoladas de telemetria e aponta que os fabricantes de veículos estão muito avançados nesse sentido, e a tendência mundial é utilizar as plataformas por eles desenvolvidas conectando apenas os equipamentos de rastreamento para captar as informações necessárias ao controle de uso dos carros.

Cifarelli, da Zatix, é outro a destacar a telemetria como uma recente aplicação de destaque. “A Telemetria Omnilink, por exemplo, se baseia em um sistema embarcado de terceira geração, agregando rastreamento, segurança e telemetria em um só equipamento, o que reduz os custos de implantação e permite uma gestão avançada de toda a operação de transportes.”

A utilização do estabelecimento prévio de uma cerca eletrônica para controle da frota é uma aplicação destacada por Nakamura, da SIM. Segundo ele, a tecnologia consiste em estabelecer um trajeto ou área por onde o veículo tem permissão para trafegar. Assim, o cliente é comunicado por e-mail, caso o veículo saia da área demarcada. “Além disso, o frotista tem acesso ao relatório de posições, relatório por velocidades, relatórios estatísticos, mapa com foto de satélite e visão global da frota”, acrescenta. 
 

Perspectivas

Na visão de Cifarelli, da Zatix, o mercado brasileiro, apesar de estar evoluindo nos últimos anos, ainda não está maduro e oferece muito espaço para crescimento, se comparado a países com as mesmas características e estatísticas, por exemplo, de roubo, como é o caso da África do Sul, onde o setor de rastreamento e monitoramento de veículos atinge quase 15% do total de veículos que circulam no país – enquanto no Brasil esse índice é de 1,5%.

Para Silva, da Carrierweb, o setor tende a se dividir em dois: o de monitoramento por si só, devido à aplicação das resoluções 245 e 212 do Contran, e o de logística aplicada, no qual embarcadores e frotistas se preocupam com soluções personalizadas e de acordo com o seu perfil de atuação. “É neste mercado qualitativo que a Carrierweb se situa”, conta.

Aquere, do Grupo GV Risco, explica que o mercado de monitoramento acompanha o crescimento da venda de automóveis e, ao que tudo indica, deve continuar em elevação nos próximos anos. No que diz respeito aos rastreadores, ele entende que a necessidade de segurança e aumento da produtividade da frota, aliados à queda de preços pela oferta de mercado, demonstram uma crescente no consumo destes equipamentos, uma vez que a característica principal do transporte no Brasil é rodoviária.

Enquanto isso, Nakamura, da SIM, acredita que com a entrada em vigor da Resolução 245, o preço dos rastreadores para os veículos seminovos pode sofrer uma considerável redução. “O Brasil possui hoje cerca de 1,4 milhão de veículos equipados com rastreadores. Esta base foi construída em 15 anos de mercado. Com a norma, a tendência é de que a cada ano entrem em serviço mais de 1 milhão de novos veículos que serão ativados”, argumenta.

Costa, da Sascar, também comenta que, por conta da Resolução 245, só em 2011 mais de 3 milhões de novos veículos utilizarão sistemas de rastreamento. “Para se ter uma ideia do potencial de mercado, hoje estimamos que 1,6 milhões de veículos têm rastreadores instalados por aproximadamente 300 empresas que disputam o setor. Portanto, o volume de veículos utilizando-se do serviço de rastreamento poderá crescer substancialmente nos próximos anos, trazendo um novo nível de exigência na prestação deste serviço, o que naturalmente levará a uma consolidação e ajuste no setor”, analisa.

Por sua vez, Barnier, da Tracker, destaca que as expectativas são grandes, já que o mercado, de maneira geral, vem buscando soluções cada vez mais customizadas que visam não somente rastrear e monitorar frotas, como também rentabilizar a operação.

No entendimento de Rocha Neto, da Autocargo, a influência das ações governamentais é que poderá determinar o maior ou menor crescimento deste mercado com o foco na segurança. “Uma vez que a atuação do Autocargo se dá em relação ao mercado corporativo com foco orientado para a redução de custos e o ganho de produtividade, sem desconsiderar o aspecto segurança, inerente a qualquer solução de rastreamento, estimamos crescer 25% em 2010 com relação a 2009”, analisa e projeta.

Rogatto, da Omniloc, aponta que tem boas perspectivas porque se trata de um mercado crescente e com tecnologias hoje desenvolvidas para vários ramos de atuação. Ele conta que a empresa pretende abrir novas filiais em 2011 e dobrar a quantidade de equipamentos comercializados, explorando as regiões Norte e Nordeste do país, onde não atua até então.

Fonte; http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/24078/rastreamento-e-monitoramento-uma-analise-do-mercado/

Lei vai movimentar mercado de rastreadores

Alberto Komatsu | De São Paulo
Jornal Valor
A partir de 2011, os compradores de automóveis zero quilômetro poderão passar a conviver com mais um gasto fixo mensal, além de despesas usuais com combustível, impostos e prestações da compra do carro, entre outras.
A conta a mais virá para quem optar por ativar um dispositivo de bloqueio e rastreamento, que virá instalado, obrigatoriamente, em todos os veículos novos. A regra também valerá para os carros novos importados comercializados no país. O rastreador permite, por exemplo, localizar veículos roubados.
Com a obrigatoriedade, as empresas que ativam esse tipo de equipamento esperam aumentar o peso desse serviço no faturamento. São 330 empresas do setor no país, com receita anual de R$ 1,5 bilhão. Só as oito maiores respondem por 50% do movimento financeiro.
“Vamos concorrer com outras contas mensais, como internet, TV por assinatura e telefone celular, por exemplo”, diz o presidente da Sascar, José Ricardo Quintana. Ele estima que o valor da conta para o dono do carro vai ficar entre R$ 29,90 e R$ 50 por mês. O rastreador, por sua vez, poderá custar entre R$ 700 e R$ 800.
A Sascar é uma das maiores empresas do país que ativam o rastreador. Quintana conta que a decisão de ativar o equipamento será tomada pelo comprador do veículo nas concessionárias.
Segundo ele, a Sascar já investiu R$ 6 milhões numa nova plataforma de software para fazer a ativação do equipamento e oferecer serviços além da simples localização de um veículo roubado.
Atualmente 80% do faturamento da Sascar é gerado pelo rastreamento de caminhões. Os 20% restantes vem de outros veículos, incluindo carros de passeio e barcos, por exemplo.
Nos próximos três anos, a expectativa de Quintana é que a fatia da receita proveniente do rastreamento de outros veículos aumente para 35%. “Quem já é proprietário de carro também vai querer o dispositivo”, afirma o presidente da Sascar.
A Porto Seguro já instalou o rastreador em 400 mil veículos no país, segundo o diretor da divisão de seguros para automóveis, Marcelo Sebastião. Desse total, 97% são veículos de segurados da empresa, que ganham a instalação como um benefício. Nesse caso, há um desconto para o valor do seguro que depende do perfil do cliente.
“Para a seguradora, o ganho é na recuperação do veículo. Nos veículos com o rastreador, a taxa de recuperação está acima de 65%”, afirma Sebastião.
O executivo diz que 3% dos dispositivos instalados pela empresa são de quem não tem seguro da companhia. Nesse caso, o rastreador e a sua ativação são vendidos pela Porto Seguro Proteção e Monitoramento.
O diretor da Porto Seguro Proteção e Monitoramento, José Luis Ferreira da Silva, diz que a venda de rastreadores para não segurados começou há dois anos. Desde então, ele calcula que são instalados, em média, 1 mil rastreadores por mês.
As fabricantes do rastreador no país também têm boas perspectivas com esse novo mercado. O diretor da Quanta, Silvio Cirelli, diz que há potencial para dobrar a sua produção um ano após a entrada em vigor da obrigatoriedade da instalação do dispositivo na montadora.
Atualmente, a Quanta produz 20 mil rastreadores por mês com apenas um turno. Cerca de 70% do faturamento da empresa é gerado pela venda do equipamento para caminhões e 30% vem de outros veículos.
A obrigatoriedade da instalação dos rastreadores na fábrica acontecerá por meio da resolução 245 da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que por sua vez é subordinado ao Ministério das Cidades.
Essa resolução, vinculada à Lei Complementar 121, de 2007, estabelece a proporção de veículos que têm de sair de fábrica com o bloqueador e rastreador. São percentuais que crescem de forma gradual até alcançar 100% .
O ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirma que a resolução 245 vai começar a vigorar no dia 1º de maio. De acordo com ele, até o fim do ano que vem todos os veículos que sairão das montadoras terão o rastreador instalado. “A grande vantagem desse equipamento será a queda no preço dos seguros”, observa o ministro.
Cirelli, da Quanta, afirma que houve pelo menos quatro prorrogações de data para a resolução entrar em vigor, por causa de dúvidas quanto à tecnologia do equipamento.
O executivo conta que os rastreadores funcionam com tecnologia de telefonia celular GSM. Por isso, têm no seu interior um chip de alguma operadora de telefonia móvel. O objetivo é proporcionar ao consumidor um rastreador que possa usar um chip que se conecte com as 29 operadoras diferentes no país. Isso não estava previsto na resolução inicial. Liminares que contestavam a invasão de privacidade que o novo equipamento pode trazer também atrasaram a entrada em vigor da resolução.

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